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Solange Almeida assume vício que lhe deixou com doença e faz desabafo emocionante: 'Perdi a vontade de cantar'

A ex-vocalista da banda Aviões do Forró, Solange Almeida, revelou os prejuízos do vício em cigarro eletrônico: “Eu perdi toda a vontade do mundo de cantar. Eu tinha determinado que eu não iria mais cantar. Comecei a ficar com a mucosa ressecada, dificuldade para cantar e para respirar

No decorrer de uma entrevista cedida ao programa Domingo Espetacular que foi ao ar na noite do último dia 17, a cantora desabafou sobre episódios de depressão e ataques de pânico associados ao uso do aparelho.

 

Proibidos pela Anvisa desde agosto de 2009, os cigarros eletrônicos ou vapes oferece perigo e podem viciar. De acordo com estudos, existem cerca de dois milhões de brasileiros que faz uso dos cigarros eletrônicos. A cantora baiana, que parou de fumar após as consequências na saúde, agora faz fisioterapia para a voz.

“É um começo da nova Solange depois desse uso indevido do cigarro eletrônico que quase culminou na perda total da minha voz e do meu emocional por inteiro. Me tirou do chão, de verdade“. disparou Solange.

 

A cantora revelou que deixou de fumar cigarros tradicionais em 2005, porém começou a usar vape após uma brincadeira entre amigos. “Vi aquela coisa bonita, que chama atenção. O odor, o sabor, tudo nele é atrativo“, descreve. No decorrer da entrevista para o podcast “EmPODeradas” no último mês de março, Solange Almeida compartilhou que expôs a situação para o público como forma de alerta.

 

Quando eu fui ver, eu já estava realmente viciada naquilo, sabe? De acordar com ele do meu lado, na cabeceira da minha cama. Começou em uma festa particular e vi aquilo: ‘Que interessante!’. ‘Não tem nicotina!’ ‘Não tem não? Me dê aqui!’. Rapaz, meu amor, saborzinho que quase perdi foi tudo… Do meu pulmão ficar lascado, entendeu? Quem passou por isso foi o Zé Neto e passei a mesma coisa, porém foi algo que eu estava esperando o momento certo para falar”, desabafou.

A cantora chegou a ter cerca de 15 cigarros eletrônicos por mês. “Eu me vi no meio do olho do furacão, sem conseguir dormir, por causa do uso e depois em decorrência da abstinência do cigarro”, lamenta. Solange parou o uso após súplica da filha. Segundo um estudo realizado pela University of California San Diego (EUA) e publicado na revista científica eLife neste ano, o vape pode provocar infecção no cérebro, pulmão, coração e cólon.

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