Durante as visitas, são realizadas atividades visando à Ciência, à Arte e aos Direitos Humanos
O Grupo de Trabalho (GT) do Nugs nos campi do IFSP lança, em outubro e novembro, o Projeto Caravana Nugs — Ciência, Arte e Direitos Humanos. O projeto piloto de uma equipe itinerante percorrerá alguns campi para realizar atividades culturais e de formação para o combate ao preconceito e às violências sofridas por pessoas historicamente vulnerabilizadas, como é o caso das pessoas LGBTQIAPN+.
Araraquara, Capivari, Caraguatatuba, Catanduva, Cubatão, Jacareí, Jundiaí e Pirituba serão os campi visitados nos próximos meses. Nessas unidades, poderão acontecer palestras, rodas de conversas, saraus, oficinas, exposições e círculos de leitura.
A ação nasceu das seguintes necessidades: combater situações de discriminação e violência dentro dos campi, ligadas a questões de gênero e sexualidade; do compromisso do IFSP com uma educação inclusiva e socialmente referenciada; de colocar em prática o que dizem os documentos institucionais, em especial a nossa Política de Ações Afirmativas (PAA), constante no PDI; dos recorrentes pedidos dos campi de ações formativas e dos diversos relatos de casos de discriminação e violência que acompanham esses pedidos, além da disponibilidade no Nugs de pessoas gabaritadas para falar sobre o assunto.
Conheça mais sobre as atividades da caravana aqui.
Atividades
Nos dias 25 e 26 de setembro, o Campus Votuporanga recebeu a visita da atual coordenadora do núcleo, Rosa Amélia Barbosa. Na ocasião, foram realizadas três sessões de atividades: uma formação continuada docente com o tema “Nugs — fazemos o que é certo, não o que é fácil” e duas sessões com turmas de estudantes de cursos técnicos integrados ao ensino médio com o tema “Vamos falar de direitos humanos e respeito às diferenças?”
Na oportunidade, foram apresentados os livros que compõem o Acervo Nugs, que já devem estar disponíveis em todos os campi do IFSP. Rosa enfatizou: “Para que a construção de uma educação antissexista aconteça verdadeiramente, é essencial que o conhecimento acumulado seja compartilhado e que as provocações sejam feitas. Espero que reverbere!”.
Vale destacar a fala de uma colega docente ao comentar que “foi muito significativa a experiência e a atividade de formação continuada. Em 10 anos no campus, nunca tínhamos recebido atividade formativa sobre as temáticas tratadas pelo Nugs. Obrigado, professora Rosa, por nos lembrar que a reivindicação é que o respeito às diferenças deve prevalecer”.
No dia 19 de setembro, o Campus Ilha Solteira recebeu uma oficina literária com a presença de Anderson e Aliana, integrantes do Nugs de Votuporanga.
