Ratos e outros roedores se tornaram parte da fauna das grandes cidades, causando transtornos para os moradores. Contudo, medidas simples e eficazes podem ser adotadas para evitar a invasão destes indesejáveis visitantes.
Kelly Godoy, médica veterinária e chefe do Serviço de Controle de Roedores, Animais Peçonhentos e Sinantrópicos da Coordenadoria de Controle de Zoonoses (CCZ), destaca que a principal orientação é quanto o manejo ambiental. “evitar então uma presença de lixos mal acondicionados, acúmulo de lixo doméstico, de matérias orgânicas no quintal, além da limpeza periódica”, diz.
Ela ressalta que é necessário também que os tutores de cães e gatos tenham cuidado extra com os alimentos servidos aos animais domésticos. “As rações e petiscos devem ser armazenados em potes ou vasilhas com tampa para que os roedores não sejam atraídos”, comenta.
. Outra dica, segundo a veterinária, é evitar que os ratos tenham acesso à residência entrando por buracos ou frestas nas paredes e no telhado.
Conforme ela explica, a CCZ faz o monitoramento destes animais e faz o atendimento aos munícipes que estejam enfrentando problemas com a presença destes animais.
De janeiro a abril deste ano foram feitos 313 atendimentos na capital relacionados aos roedores, no ano passado, no mesmo período, foram 314 atendimentos. A região sul da cidade concentra a maioria dos casos com 163 registros em 2024.
Tomadas e fios elétricos roídos, odor forte de urina, manchas de gordura próximas às paredes e rodapés indicando um típico “caminho de rato” e barulhos no forro da casa, principalmente a noite quando os roedores costumam ter mais atividade, são sinais da presença dos bichos. Muitas vezes, a limpeza correta do ambiente ajuda a evitar ou acabar com os ratos.
A CCZ também atua instalando iscas raticidas nos bueiros e vias públicas que são consideradas áreas prioritárias como corredores gastronômicos, locais de comércio e nas unidades de saúde
. As iscas são usadas no controle dos roedores e não como prevenção e são instaladas somente depois que uma equipe identifica a espécie do animal. “Elas são instaladas de forma que sirva de uma forma efetiva para controlar espécies sem pôr em riscos as crianças e os animais domésticos”, complementa a veterinária.
Por fim, a profissional faz um apelo à população para que ajude no combate aos ratos “enquanto houver o alimento, o acesso à água e o abrigo, essas espécies permanecerão sempre próximas aos seres humanos”.
Qualquer pessoa pode entrar em contato com o CCZ pelos telefones: (67) 3314-5001 // (67) 3314-9504 // (67) 3314-5000 ou (67) 2020 -1796 (whatsapp).